Na época da estreia de Pantera Negra, por mais que visse os milhares de elogios ao filme, não tive vontade de assistir – como acontece com quase todos os filmes Marvel, DC e de outros heróis (tem outros)? Mas aí ia assistir Vingadores Guerra Infinita (esse eu estava a fim de ver, gosto desses que não são de um só herói) e falaram que seria legal ter noção sobre Pantera Negra.
Lá fui eu assistir, entre um almoço preguiçoso de sábado e a sessão de cinema no fim da tarde. Talvez fosse o sono – cheguei a cochilar durante o filme!!, mas achei tããão cansativo… A história não me cativou, mal reconheci T’Challa como personagem principal e passei as longas mais de duas horas alternando entre achar que eram egoístas e entender que deveriam proteger Wakanda.
Pra mim, Shuri e Nakia salvaram o filme. As duas me fizeram entender a maior parte dos elogios ao filme. Sim, entendo também de verdade que a questão da representatividade do filme em geral é muito importante, mas é ainda mais significativa para meninas e mulheres negras, que foram representadas com toda a força e destaque que lhes era devido. Menção honrosa à participação de Sterling K. Brown, pra matar um pouquinho da saudade enquanto a terceira temporada de This is Us não começa.
Enfim, como um filme de herói, apenas, não me ganhou. Não conhecer o personagem principal, além do sono, não ajudou pra me interessar muito. Pra mim, e importante que saibam que apenas a opinião de alguém que não é tão fã assim de filmes de heróis, valeu só por entender e reconhecer todos os elogios que haviam sido feitos ao filme.
Spoiler! Spoiler! Spoiler!
Melhor parte: Shuri e Nakia, que bem poderiam ser as protagonistas.
Pior parte: O trecho em que dormi – se fosse bom, iria me manter desperta!
O que foi mais engraçado: A cada vez que falavam o nome de T’Challa, eu lembrava do “catchau” da animação Carros.
Quando não consegui não chorar: Se chorei não lembro – considere que o post foi escrito um mês depois de assistir o filme.
Se gostei? Gostei da representatividade.
Frase: “Wakanda”
